A
presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos, pretende
ampliar, até o final do ano, de 50 para 70 os municípios do Estado beneficiados
com o Programa Coleta Seletiva Solidária. Os avanços do projeto, desde a sua
criação em 2009, foram apresentados durante evento do Inea, paralelo à Rio +
20, no Museu da República nesta quarta-feira,20/06. Também foram lançados dois
livros: “Programa Coleta Seletiva Solidária de Resíduos Sólida Recicláveis”, e
“Manual de Implantação da coleta seletiva solidária nas Escolas Estaduais do
Rio de Janeiro”“. dirigido à rede estadual de ensino.
A metodologia do programa que tem como objetivo a
destinação correta ao lixo reciclável e, assim, evitar que ele seja disposto em
aterros sanitários. As metas de ampliação do programa foram apresentadas pela
diretora de Gestão das Águas e Território do Inea, Rosa Formiga, pela gerente
de Educação Ambiental, Pólita Gonçalves, e pelo coordenador geral do Programa
Coleta Seletiva Solidária, Professor Ubirajara Mattos.
“Ações simples como utilizar uma caneca ou bolsa
recicláveis ajudam a diminuir muito esse lixo muitas vezes produzido sem a
menor necessidade. Falta uma dose de racionalidade do consumo, estamos
desperdiçando muito” ressaltou Pólita Gonçalves.
Outros dados foram mostrados para confirmar o
sucesso do programa. Em quase três anos 480 catadores de materiais recicláveis
foram integrados ao Coleta Seletiva Solidária e, além disso, foram criados
11.968 postos de trabalhos para os catadores. No eixo das escolas públicas
foram 1.894 alunos e 300 professores que receberam aulas ministradas pela
equipe do Inea.
Gestores municipais, escolas estaduais e diversas
organizações de Catadores de Materiais Recicláveis também estiveram presentes
ao evento. Eles contribuiram para aprofundar as discussões sobre os rumos da
coleta seletiva solidária de acordo com a Política Nacional de Resíduos
Sólidos.
O Programa
O Programa Coleta Seletiva Solidária ajuda os
municípios, as escolas estaduais e os demais órgãos públicos estaduais na
implantação dos seus programas institucionais de coleta seletiva em cumprimento
ao Decreto 40.645 de 2007, que institui a separação e destinação adequada dos
resíduos sólidos urbanos.
Em relação à geração de trabalho e renda e à
inclusão social de catadores de materiais recicláveis, a coleta seletiva
solidária se torna fundamental, uma vez que garante o reconhecimento destes
trabalhadores no processo de reciclagem por meio da geração de postos formais
de trabalho, além de incentivar a formação de grupos organizados e auto
gestionários através de uma assistência e promoção social pelo poder público
local.
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