terça-feira, 26 de junho de 2012

Capsula do tempo é enterrada no Museu da Republica


O Instituto Estadual do Ambiente participou nesta sexta-feira (22/06) da cerimônia de encerramento da Rio+20 realizadas no Museu da República, no Catete. Para celebrar o fim das atividades paralelas à Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável foi enterrada uma capsula do tempo nos jardins do Museu, que será aberta daqui a 20 anos, numa eventual Rio+40.

O objetivo é criar uma reflexão sobre as mudanças no Brasil e no mundo nas próximas duas décadas e as eventuais contribuições ao futuro trazidas pela Rio+20.

Dentro da cápsula, feita com alumínio e vedada com pasta de silicone e parafusos estão o programa Socioambiental do Museu da República, materiais do Programa de Coleta Seletiva Solidária do Estado do Rio de Janeiro, objetos confeccionados durantes as oficinas de reciclagem realizadas pela Gerência de Educação Ambiental, um mosaico feito pelos Agentes Ambientais do Inea, um exemplar do jornal O Globo de hoje, uma moeda vigente de um real e o principal, um balão inflável em que o público presente escreveu os desejos para um futuro sustentável.

A gerência de educação ambiental também do Inea também marcou presença na cerimônia. Cada integrante da equipe de educação ambiental do Inea escreveu uma frase que traduz os desejos de cada um para os próximos 20 anos. As frases, colocadas numa caixa feita com materiais recicláveis foram depositadas de ultima hora na cápsula do tempo. A expectativa é que até a eventual Rio+40 todos esses desejos se tornem realidade.

A Gerente de Educação Ambiental do Inea, Polita Gonçalves ressaltou a importância dessa idéia, realizada pelo Instituto Estadual do Ambiente em parceria com o Museu da República. Segundo ela as atitudes e práticas sustentáveis devem fazer parte cada vez mais da vida das pessoas.

- Essas atividades que nos fazem refletir sobre um mundo melhor são muito importantes, mas para que os desejos depositados na capsula do tempo se tornem realidade, cada um deve fazer sua parte adotando práticas sustentáveis que possam reduzir o lixo que geramos. Dessa forma, daqui a 20 anos com certeza teremos surpresas boas e esperamos que os nossas expectativas se tornem realidade – explica a gerente.

Também presente no evento, a Diretora do Museu da República Magaly Cabral parabenizou a todos pelas as ações ambientais realizadas durante Rio+20 e espera que os museus do país possam pensar cada vez mais em soluções ecologicamente corretas.

- Essa atitude é muito importante para todos, nosso desejo é que tudo que depositamos nessa cápsula possa se realizar nos próximos anos, e assim saberemos o que deu certo e o que não deu.  Sobre os museus, colocamos o nosso programa socioambiental, e assim esperamos que atitudes sustentáveis se tornem cada vez mais comuns nos museus do Brasil – afirmou.

Ao final da cerimônia, um coral infantil Villa Lobos se apresentou no Museu, que segundo dados de sua instituição recebe cerca de sete mil visitantes por semana

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