sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

EQUIPES DO INEA TRABALHAM NA DESOBSTRUÇÃO DE ACESSOS À REGIÃO SERRANA

A presidente do Instituto Estadual do Ambiente, Marilene Ramos, está na Região Serrana acompanhando o trabalho das equipes técnicas do órgão que atuam no resgate às vítimas das chuvas e na desobstrução das rodovias e dos leitos de rios, nos oito municípios mais atingidos que já contabilizam mais de 500 mortos: Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto, Areal, Sumidouro, Bom Jardim e Santa Maria Madalena.

Em Teresópolis, 70 técnicos do Inea atuam na operação que utiliza 15 pick-ups em apoio a Defesa Civil para resgate de vítimas, assistência aos abrigos e transporte mantimentos. Seis caminhões, duas escavadeiras hidráulicas e uma escavadeira também estão sendo utilizadas na limpeza da cidade. Para Friburgo, foram enviados 50 homens, 36 caminhões, duas retroescavadeiras, 13 escavadeiras, duas pás-mecânicas, um munk, um gerador e dois tratores.

Em Petrópolis, dez técnicos estão à frente da operação com duas pickups, usadas na vistoria das áreas de risco, uma escavadeira, três retroescavadeiras e 12 caminhões. Em Areal, são 12 homens, oito caminhões, um trator D4, uma retroescavadeira, dois caminhões pipa e uma escavadeira hidráulica.

As máquinas trabalham sem parar, mas até esta sexta-feira pela manhã ainda não se tinha acesso às cidades de Sumidouro, Santa Maria Madalena, São José do Vale do Rio Preto e Bom Jardim. Nas estradas há muitas rochas de tamanhos variados, algumas muito grandes, que rolaram das ribanceiras, além de troncos de árvores, algumas também de grande porte, e muita lama. Há também uma enorme variedade de resíduos, como entulhos de construções que ruíram, restos de móveis, de utensílios diversos e de veículos, que estão obstruindo o acesso a algumas localidades.

Mais de 200 equipamentos, entre caminhões, retroescavadeiras, escavadeiras hidráulicas, pás-mecânicas e tratores estão sendo disponibilizados para auxiliar as operações na Região Serrana. A prioridade, além do socorro aos sobreviventes, é a desobstrução de ruas e de cursos de rios para permitir melhorar o fluxo das águas que ainda alagam diversas localidades e permitir a chegada das equipes de socorro aos locais isolados.

O Inea está enviando mais equipamentos e contingente aos municípios na medida em que se tornam necessários. Além das equipes técnicas, vários funcionários do órgão atuam como voluntários, auxiliando as defesas civis nas cidades atingidas. As operações serão mantidas e intensificadas no fim de semana nos oito municípios.

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