terça-feira, 22 de março de 2011

DIA DA FLORESTA: INEA PRESERVA COM INCENTIVO À ECONOMIA VERDE

Na comemoração do Dia da Floresta (21 de Março), que ganha mais importância pelo fato de 2011 ter sido escolhido como o Ano Internacional das Florestas, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), tem apresentado conquistas significativas na proteção às áreas verdes do Estado do Rio. Além da ampliação e do fortalecimento das unidades de conservação, o incentivo à economia verde pode ser constatado, por exemplo, em projetos como o Parque do Carbono, lançado em fevereiro deste ano.

O projeto, que tem o objetivo de reflorestar 1,3 mil hectares de áreas degradadas do Parque Estadual da Pedra Branca, no Rio, prevê o plantio de 24 milhões de mudas, com a participação de empresas privadas. Além dos produtores do filme “Linha de Passe”, que fizeram um investimento na etapa preliminar do projeto, a Petrobras e o BNDES entraram na parceria, custeando o reflorestamento de 204 e 300 hectares, respectivamente. Outros 600 hectares serão custeados pela obra do Arco Metropolitano, a título de compensação ambiental.

Além dos benefícios ambientais, o projeto gera empregos e será apresentado na conferência Rio +20, das Nações Unidas, que tem como tema “Economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e erradicação da pobreza”.

A presidente do Inea, Marilene Ramos, e o diretor de Biodiversidade do instituto, André Ilha, destacam que projetos como o Parque do Carbono são importantes não somente para a recuperação e preservação das florestas, mas também das demais formações vegetais do estado.

O balanço da proteção às florestas do estado não pára por aí. Em quatro anos, a área protegida do estado aumentou de 118 mil para 177 mil hectares, sem levar em conta as novas unidades de conservação que deverão ser criadas em breve, como os parques estaduais da Costa do Sol e da Lagoa do Açu. Com isso, o estado do Rio tornou-se o líder nacional na ampliação da área protegida de Mata Atlântica nos últimos quatro anos, em termos relativos ao tamanho do estado, e está próximo de obter a área mínima prevista pelas convenções internacionais para a preservação dos seus principais ecossistemas, que é de 10%.

De acordo com o diretor, também mereceu destaque a implantação do núcleo de regularização fundiária, que está incorporando áreas desapropriadas em unidades de conservação ao patrimônio do estado, uma iniciativa inédita no RJ. André Ilha também ressaltou o trabalho de implantação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), que totalizam 34 até o momento.


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