quarta-feira, 10 de março de 2010

Mutirão de Legalização dos Catadores

No dia 04 de Fevereiro teve início o Mutirão de Legalização de Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis, evento realizado em 2 fases através da parceria entre o INEA e o SEBRAE. A 1ª fase foi composta por 05 oficinas com os grupos de catadores integrados e na segunda fase será feito o acompanhamento individual do processo de legalização de cada grupo de catadores.

As oficinas do Mutirão de Legalização tiveram por objetivo, além do apoio a formalização dos grupos, o reforço da noção de associativismo e de categoria (Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis) e fazem parte do Programa Catadores em Movimento do Projeto Coleta Seletiva Solidária promovido pela Gerência de Educação Ambiental do INEA e realizado em parceria com a UERJ.

As 5 primeiras oficinas contaram com a participação de catadores de 11 grupos do Centro da Cidade do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Cabo Frio e São João de Meriti. Foram trabalhados o histórico e os princípios do cooperativismo, a estrutura organizacional de uma cooperativa, os direitos e deveres dos cooperados e o passo a passo para a legalização de cooperativas. Além disso, os participantes puderam exercer na prática a formulação de um Contrato de Convivência para o Mutirão, ação que pode ser aplicada nos grupos em organização antes mesmo de sua legalização, diminuindo conflitos e facilitando os processos democráticos e de construção da participação, do respeito mútuo e da confiança.

Durante as oficinas, tem ocorrido intenso intercâmbio de experiências entre os catadores dos diferentes grupos que trazem dúvidas e questões enfrentadas no cotidiano de suas atividades. Um importante intercâmbio foi a apresentação do sistema de rateio feito por um dos grupos, a Associação de Catadores do Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho (ACAMJG), um exemplo a ser seguido em termos de organização e transparência.

Na próxima fase do Mutirão, que se iniciará na semana do dia 15 de março, cada grupo será atendido individualmente em seu processo de legalização. Para tal, os grupos acordaram entre si uma ordem de atendimento.

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