quinta-feira, 27 de agosto de 2009

II Semana Nacional de Comunicação Ambiental


A Gerência de Educação Ambiental do INEA participou da II Semana Nacional de Comunicação Ambiental promovida pela PET-ECO, realizada no Campus da UFRJ da Praia Vermelha nos dias 24 e 25 de Agosto. A iniciativa busca tornar evidentes as ferramentas que a comunicação proporciona para a realização de uma gestão socioambiental eficiente e, assim, estimular o surgimento de novos meios de proteção ao planeta.
O evento contemplou os seguintes temas: o meio ambiente na mídia; propaganda & marketing verde; comunicação ambiental comunitária; política & legislação ambiental, além das oficinas de jornalismo ambiental e marketing verde.
O Mestre Nilton Marlúcio discorreu sobre a sustentabilidade como um novo posicionamento na estratégia de comunicação de empresas brasileiras. Apresentou uma pesquisa de sua autoria cujo foco é identificar a percepção geral da sustentabilidade pelos profissionais de comunicação e empresários.
A pesquisa envolveu 11 aspectos e denotou que o foco entre as duas categorias são distintos. Os profissionais de comunicação elegeram o respeito ao consumidor como opção mais relevante, porém tal aspecto entre os empresários apresentou a quinta opção de prioridade. O benefício mercadológico foi a opção elegida como principal pelos empresários, ficando em quarto lugar na percepção dos comunicadores. A Responsabilidade Social ficou em sexto para os comunicadores e em oitavo para os empresários e a sustentabilidade em oitavo e nono respectivamente. A utilização de recursos naturais foi unânime e considerada o aspecto de menor importância.
O professor Frederico Tavares explanou sobre o greenwashing - maquiagem verde - relatando que várias empresas se apropriam dessa expressão com o intuito de transmitir a impressão de serem ecologicamente corretas, utilizando-se da natureza como estratégia para obtenção de lucro.
O evento permitiu um extenso debate entre participantes e palestrantes, trazendo pontos de vista diversificados promovendo a reflexão e o “despertar” crítico entre os envolvidos.
Por Tatiana B.

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