terça-feira, 12 de julho de 2011

Estudantes Celebram 34 anos da Reserva Biológica de Araras

A Reserva Biológica de Araras completou ontem 34 anos de criação. Com 3.862 hectares, entre Petrópolis – Araras, Fazenda Inglesa, Roccio e Vale das Videiras – e Miguel Pereira, a Rebio Araras é uma das mais importantes unidades de conservação de proteção integral, que tem como objetivo a preservação integral da biota e demais atributos naturais existentes em seus limites.

                                        


Para comemorar os 34 anos, foram promovidos uma série de atividades com escolas da rede pública de Araras, entre elas palestras, oficinas, trilhas, exposições de materiais e equipamentos, palestras e vídeos. As atividades estão sendo realizadas pela equipe da Reserva Biológica de Araras e a Gerência de Educação Ambiental do Instituto Estadual de Ambiente. A iniciativa também teve o apoio da Oscip – Projeto Araras e do Condomínio Fazenda Araras, que compõem o Conselho Gestor Consultivo da Unidade de Conservação. Além dos eventos, também foram distribuídos folhetos, adesivos, mapas e sacolas com temas voltados para o meio ambiente.

Para o geógrafo e chefe da Reserva Biológica, Ricardo Ganem, a conscientização ambiental da população e a melhor capacitação da comunidade são os pontos positivos destes 34 anos de existência. “Este trabalho, principalmente com as crianças, vai proporcionar uma consciência ecológica para as próximas gerações”, ressaltou. Ricardo Ganem destacou a ampliação da unidade como a principal conquista nesses três décadas de fundação. A medida foi adotada no ano passado, através do Decreto nº 42.343, que ratificou a criação e ampliação da área da Rebio Araras. Antes da norma, a unidade contava com 2.688 hectares.


Apesar das conquistas e progressos, Ricardo Ganem ainda alerta para as queimadas, prática criminosa que põe em risco a unidade de preservação. Segundo ele, a maioria dos incêndios florestais identificados na Rebio Araras é provocada pela ação do homem. “Infelizmente, as pessoas ainda utilizam o fogo para limpar os terrenos para plantio e pastagens e para queimar o lixo. Isso acaba provocando grandes incêndios, como os que tivemos no ano passado. Este é o nosso maior problema”, ressaltou.


Fonte Tribuna de Petrópolis

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